Review de Natal a Cardiff

Oi gente, desculpa a demora para postar, é que eu tenho tido muitas dificuldades com a internet esses dias, e também tenho gastados horas fazendo exercícios para o curso. bom, o que vou fazer hoje é uma descrição dos acontecimentos até o meu embarque.

1º Pizzaria, todo mundo que pode ir me ver, para me dar um xauz, um abraço e essas coisas. Não posso negar que fiquei muito emocionado com a quantidade de pessoas que foi, ver amigos como o André, o Vini, e o Lucas que a tanto não via, ou ao menos não parava para bater um papo, minhas fieis e absolutas bestfriends Camila e Isa, junto a Grace e Tiago, Mateus e Flavio, e aqueles que estão chegando agora como o Eros, Max, foi um mega presente.

2º O almoço de despedida, sabe, a véspera de uma viagem é algo incrivelmente stressante, e eu, acreditem , sou um verdadeiro catalisador de nervosismo. Entretanto, mesmo meio a tudo isso, brigas, guerras, xingamentos, acusações, e uma paciência e compreensão (dos outros para comigo), conseguimos almoçar num dos restaurantes mais tradicionais da minha rotina Natalence. Obrigado mãe, obrigado mano (se bem que vc não fez tanto esforço assim ¬¬ - XD) e obrigado Anna!

3º E como não poderia deixar faltar, a despedida no aeroporto. nossa, esse momento foi tenso, era umas duas da manhã quase, eu, Mamis, Arthur e Anna já estávamos completamente depressivos, agoniados com a viagem, acho que o uso dos verbos viajar e sentir em demaseio naquele dia causaram isso, mas eis então que surge... tan.. tan.. tan... -------> minha SOGRA!!!! para animar a noite. Nossa, eu sei todas as brincadeiras com sogras e o perigo que toda sogra é, mas tenho que admitir, a minha sogra salvou minha despedida! Ela, Vicente, Fernando, Carol, Isaac chegaram para animar, aquecer, enervar, dar saudades, e tudo isso. É engraçado, mas acho que família é isso, saber aparecer, suportar, entender e odiar em medida. Definitivamente, somo todos uma grande família.

continua...

Cardiff Center Town - olhem o que eu achei

Morran Form Wales - UK to Brazil

Hoje, 29/01/2011, estava eu com meu colega, Tatsu - um japa muito educado, que está fazendo um curso de férias (6 semanas) aqui em Cardiff - Wales -UK, e está terminando o curso de economia no Japão

Vejam a foto:Enfim, estavamos procurando um lugar para comer, meio ao (-1.cº) um grau negativo que estava acontecendo, quando entramos em uma das várias galerias da cidade, em frente a uma igreja gigante e lindona, que quando eu tiver forças para ficar no vento vou tirar fotos, e me deparo com esse cara ai tocando, eu perguntei se podia filmar, e comecei a filmar. O cara mandou muito bem!

Vejam:

Esclarecimentos

Minutos, segundos, dias, anos, milênios de espera. Depressão, felicidade, sonho, raiva, angustia, terror, saudade, agonia, ódio, melancolia, desejo. Ignorar, fingir que não existe, mudar de forma, nome, fugir. Encarar, lutar, procurar, traduzir, ir.

São algumas palavras sem nexo que vem a minha mente quando penso na viagem e que estou aqui em Cardiff - Wales - UK.

O fato é, se você me conhece, sabe meu nome e o que eu venho fazendo da vida nesses últimos anos, o quanto eu amo meus amigos, minha família, meu trabalho e minha vida em Natal - RN - Brazil, sem dúvidas, sabe que essa viagem não tem nada haver comigo. Felipo não largaria a mãe dele muito falariam, ele e Anna são muito ligados, ele precisa de alguém para conversar sempre, ele não largaria os trabalhos e a universidade por uma aventura.

Bom, de fato aqui estou, posso falar que até um pouco melancólico e depressivo por estar longe de vocês. Mas vim para Cardiff, porque eu queria essa prova, queria estudar e me aperfeiçoar no inglês, queria uma fuga para formar minhas ideias, uma certeza de que o que vinha aprendendo até então era útil, e de que eu era bom no que fazia - falar e ensinar inglês e ter a chance de me reinventar em muitos aspectos.

Não pensem que desisti da Anna, da minha família, de vocês, de Natal, ou de qualquer uma destas coisas. Natal é a cidade que escolhi para viver e ter meus filhos com Anna Cecília Chaves Gomes, então, mesmo que demore, eu volto.

Irei continuar o textos aos poucos.

Tributo ao professor Kássio Vinícius Castro Gomes

Meu dever é falar, não quero ser cúmplice. (...) (Émile Zola)

Foi uma tragédia fartamente anunciada. Em Belo Horizonte, um estudante processa a escola e o professor que lhe deu notas baixas, alegando que teve danos morais ao ter que virar noites estudando para a prova subsequente. (Notem bem: o alegado “dano moral” do estudante foi ter que... estudar!).

A coisa não fica apenas por aí. Pelo Brasil afora, ameaças constantes. Ainda neste ano, uma professora brutalmente espancada por um aluno. O ápice desta escalada macabra não poderia ser outro.

O professor Kássio Vinícius Castro Gomes pagou com sua vida, com seu futuro, com o futuro de sua esposa e filhas, com as lágrimas eternas de sua mãe, pela irresponsabilidade que há muito vem tomando conta dos ambientes escolares.

Há uma lógica perversa por trás dessa asquerosa escalada. A promoção do desrespeito aos valores, ao bom senso, às regras de bem viver e à autoridade foi elevada a método de ensino e imperativo de convivência supostamente democrática.

No início, foi o maio de 68, em Paris: gritava-se nas ruas que “era proibido proibir”. Depois, a geração do “não bate, que traumatiza”. A coisa continuou: “Não reprove, que atrapalha”. Não dê provas difíceis, pois “temos que respeitar o perfil dos nossos alunos”. Aliás, “prova não prova nada”. Deixe o aluno “construir seu conhecimento.” Não vamos avaliar o aluno. Pensando bem, “é o aluno que vai avaliar o professor”. Afinal de contas, ele está pagando...

E como a estupidez humana não tem limite, a avacalhação geral epidêmica, travestida de “novo paradigma” (Irc!), prosseguiu a todo vapor, em vários setores: “o bandido é vítima da sociedade”, “temos que mudar ‘tudo isso que está aí’; “mais importante que ter conhecimento é ser ‘crítico’.”

Claro que a intelectualidade rasa de pedagogos de panfleto e burocratas carreiristas ganhou um imenso impulso com a mercantilização desabrida do ensino: agora, o discurso anti-disciplina é anabolizado pela lógica doentia e desonesta da paparicação ao aluno – cliente...

Estamos criando gerações em que uma parcela considerável de nossos cidadãos é composta de adultos mimados, despreparados para os problemas, decepções e desafios da vida, incapazes de lidar com conflitos e, pior, dotados de uma delirante certeza de que “o mundo lhes deve algo”.

Um desses jovens, revoltado com suas notas baixas, cravou uma faca com dezoito centímetros de lâmina, bem no coração de um professor. Tirou-lhe tudo o que tinha e tudo o que poderia vir a ter, sentir, amar.

Ao assassino, corretamente , deverão ser concedidos todos os direitos que a lei prevê: o direito ao tratamento humano, o direito à ampla defesa, o direito de não ser condenado em pena maior do que a prevista em lei. Tudo isso, e muito mais, fará parte do devido processo legal, que se iniciará com a denúncia, a ser apresentada pelo Ministério Público. A acusação penal ao autor do homicídio covarde virá do promotor de justiça. Mas, com a licença devida ao célebre texto de Emile Zola, EU ACUSO tantos outros que estão por trás do cabo da faca:

EU ACUSO a pedagogia ideologizada, que pretende relativizar tudo e todos, equiparando certo ao errado e vice-versa;

EU ACUSO os pseudo-intelectuais de panfleto, que romantizam a “revolta dos oprimidos”e justificam a violência por parte daqueles que se sentem vítimas;

EU ACUSO os burocratas da educação e suas cartilhas do politicamente correto, que impedem a escola de constar faltas graves no histórico escolar, mesmo de alunos criminosos, deixando-os livres para tumultuar e cometer crimes em outras escolas;

EU ACUSO a hipocrisia de exigir professores com mestrado e doutorado, muitos dos quais, no dia a dia, serão pressionados a dar provas bem tranqüilas, provas de mentirinha, para “adequar a avaliação ao perfil dos alunos”;

EU ACUSO os últimos tantos Ministros da Educação, que em nome de estatísticas hipócritas e interesses privados, permitiram a proliferação de cursos superiores completamente sem condições, freqüentados por alunos igualmente sem condições de ali estar;

EU ACUSO a mercantilização cretina do ensino, a venda de diplomas e títulos sem o mínimo de interesse e de responsabilidade com o conteúdo e formação dos alunos, bem como de suas futuras missões na sociedade;

EU ACUSO a lógica doentia e hipócrita do aluno-cliente, cada vez menos exigido e cada vez mais paparicado e enganado, o qual, finge que não sabe que, para a escola que lhe paparica, seu boleto hoje vale muito mais do que seu sucesso e sua felicidade amanhã;

EU ACUSO a hipocrisia das escolas que jamais reprovam seus alunos, as quais formam analfabetos funcionais só para maquiar estatísticas do IDH e dizer ao mundo que o número de alunos com segundo grau completo cresceu “tantos por cento”;

EU ACUSO os que aplaudem tais escolas e ainda trabalham pela massificação do ensino superior, sem entender que o aluno que ali chega deve ter o mínimo de preparo civilizacional, intelectual e moral, pois estamos chegando ao tempo no qual o aluno “terá direito” de se tornar médico ou advogado sem sequer saber escrever, tudo para o desespero de seus futuros clientes-cobaia;

EU ACUSO os que agora falam em promover um “novo paradigma”, uma “ nova cultura de paz”, pois o que se deve promover é a boa e VELHA cultura da “vergonha na cara”, do respeito às normas, à autoridade e do respeito ao ambiente universitário como um ambiente de busca do conhecimento;

EU ACUSO os “cabeça – boa” que acham e ensinam que disciplina é “careta”, que respeito às normas é coisa de velho decrépito;

EU ACUSO os métodos de avaliação de professores, que se tornaram templos de vendilhões, nos quais votos são comprados e vendidos em troca de piadinhas, sorrisos e notas fáceis;

EU ACUSO os alunos que protestam contra a impunidade dos políticos, mas gabam-se de colar nas provas, assim como ACUSO os professores que, vendo tais alunos colarem, não têm coragem de aplicar a devida punição;

EU VEEMENTEMENTE ACUSO os diretores e coordenadores que impedem os professores de punir os alunos que colam, ou pretendem que os professores sejam “promoters” de seus cursos;

EU ACUSO os diretores e coordenadores que toleram condutas desrespeitosas de alunos contra professores e funcionários, pois sua omissão quanto aos pequenos incidentes é diretamente responsável pela ocorrência dos incidentes maiores;

Uma multidão de filhos tiranos que se tornam alunos -clientes, serão despejados na vida como adultos eternamente infantilizados e totalmente despreparados, tanto tecnicamente para o exercício da profissão, quanto pessoalmente para os conflitos, desafios e decepções do dia a dia.

Ensimesmados em seus delírios de perseguição ou de grandeza, estes jovens mostram cada vez menos preparo na delicada e essencial arte que é lidar com aquele ser complexo e imprevisível que podemos chamar de “o outro”.

A infantilização eterna cria a seguinte e horrenda lógica, hoje na cabeça de muitas crianças em corpo de adulto: “Se eu tiro nota baixa, a culpa é do professor. Se não tenho dinheiro, a culpa é do patrão. Se me drogo, a culpa é dos meus pais. Se furto, roubo, mato, a culpa é do sistema. Eu, sou apenas uma vítima. Uma eterna vítima. O opressor é você, que trabalha, paga suas contas em dia e vive sua vida. Minhas coisas não saíram como eu queria. Estou com muita raiva. Quando eu era criança, eu batia os pés no chão. Mas agora, fisicamente, eu cresci. Portanto, você pode ser o próximo.”

Qualquer um de nós pode ser o próximo, por qualquer motivo. Em qualquer lugar, dentro ou fora das escolas. A facada ignóbil no professor Kássio dói no peito de todos nós. Que a sua morte não seja em vão. É hora de repensarmos a educação brasileira e abrirmos mão dos modismos e invencionices. A melhor “nova cultura de paz” que podemos adotar nas escolas e universidades é fazermos as pazes com os bons e velhos conceitos de seriedade, responsabilidade, disciplina e estudo de verdade.

Igor Pantuzza Wildmann
Advogado – Doutor em Direito. Professor universitário.

Gone: Desaparecer (Lisa Mcmann)

Sinopse: No início Janie acreditava que já sabia o que o futuro lhe reservava e pensou que estava em paz com isto. Mas, o que Janie não suportou, foi ver Cabel afundando com ela.

Janie só vê uma maneira de dar a Cabel a vida que ele merece – ela precisa desaparecer. Mas isto pode destruir os dois.

Então, um estranho entra em sua vida – e tudo se desfaz. Seu futuro, antes previsto, sofre uma reviravolta trágica e suas escolhas se tornam mais terríveis do que Janie jamais imaginou. Ela só precisa escolher o menor dos dois males. E o tempo está se esgotando…

Publicado: Esta sendo publicado no Brasil agora mesmo, então para quem interesse já pode ir atraz que o ultimo livro da trilogia agora esta completo.

Pontos positivos: A autora continua escrevendo muito bem e mantem seus personagens sólidos e suas atitudes completamente de acordo ao que eles passaram em vida. Personagens como a mãe dela começam a ser abordados com mais detalhes e até um pouco sobre o passado desta será entendido, fechando o ciclo aberto em Wake.
A história mostra-se ainda mais realista ao tratar de temas como o alcoolismo e o desgaste do relacionamento de Cabel e Janie. Ambos dois mostram exatamente o que a série quer passar: somos apenas humanos, não personagens de contos de fadas, o mundo não é perfeito, de forma que temos de lutar para que consigamos aquilo que realmente queremos.
Outra coisa que chama a atenção neste livro é a força de Janie, mesmo com a maior barra que ela está passando, o que a faz pensar de uma forma mesmo que um tanto egoista as vezes, ela se mantém forte e tenta passar essa força para o Cabel mesmo quando ela está quebrada por dentro.
Acho que por tudo o que a Janie está enfrentando devo dizer que ela se mostrou uma das personagens mais fortes (se não A mas forte) que já conheci, e a força não quer dizer que ela faz as maiores loucuras suicidas do mundo, mas sim, que ela é capaz de enfrentar a realidade, por mais cruel que esta seja.

Pontos negativos: A história volta ao seu clima depressivo e agora com muito mais força que no livro anterior. A personagem toca seu coração do inicio ao fim e você sente a todo momento por saber que não há nada que possa ser feito para suavizar seu iminente "destino".
Mesmo aquele que se acreditava que poderia ser de grande auxílio para ela (Cabel) mostra e a ajuda, mas, ao mesmo tempo lhe destrói, pois todos os seus temores tornam a aparecer em sonhos no qual ela é forçada a assistir horrorizada:
"– Certo, obrigado – diz ele – Você por acaso gostaria de me contar o que está acontecendo ultimamente?
Janie engole seco.
Passa o dedo pelos cabelos e fica olhando ele. Inclina a cabeça e pressiona os lábios, unindo-os, para fazer com que parem de tremer.
Ela não consegue fazer isso.
Não consegue contar a ele.
Não consegue dizer.
Então, ela mente."
Desta vez o foco não é o trabalho, mas sim o que lhe espera de futuro. Ela tenta com todas as suas forças encontrar a melhor forma de viver no futuro e deseja tanto por sua vida que chega mesmo a pensar que talvés fosse melhor deixar o Cabel para tentar fugir de seu destino.
Ele por sua vez sabe que ela está mal, mas, tem de lutar muito para conseguir entender o que acontece, ao mesmo tempo em que passa os dias tentando se manter de pé e escondendo dela seus medos para que esta não fique ainda pior do que já está, sem perceber que as noites revelam tudo o que lhe esconde.
Se antes eu diria que a personagem Janie estava a beira do precipício, agora eu diria que ela já escorregou dele e só pode pensar o que fazer antes de chegar ao chão.

Curiosidades: Em sua página da Amazon a autora afirma que havia escrito este livro uma vez antes e que muito chorou enquanto o fazia, mas, que devido as críticas ao mostra-lo ela teve de reescreve-lo, o que foi feito logo depois da turnê de Fade e ao som de Dido's "Here With Me".
Trecho extra na sinopse do site:
"He reaches toward her, his fingers black and bloody, his eyes deranged, unblinking. Janie is paralyzed. His cold hands reach around her neck, squeezing tight, tighter, until Janie has no breath left. She's unable to move, unable to think. As his grasp tightens further around Janie's neck, his face turns sickly alabaster. He strains harder and begins to shake.

Janie is dying.
She has no fight left in her.
It's over."

Enfim: Uma série muito boa, a autora escreve bem, o que estragou para mim foi que não gosto de acompanhar sofrimentos contínuos e tristesas inevitáveis, mas, o mérito da autora nem por isto é perdido.

Fade: Desvanecer (Lisa Mcmann)




Sinopse: Para Janie e Cabel a vida real está ficando cada vez mais difícil que os sonhos. Eles apenas querem conseguir algum tempo (mesmo que secreto) para ficarem juntos, mas a sorte não está ao lado deles. Coisas perturbadoras começam a acontecer na escola Fieldridge High, mesmo que ninguém queira comentar sobre o assunto. Quando Janie é sugada para dentro do violento pesadelo de uma colega o caso finalmente começa a ter pistas, mas nada acontece como o planejado. Nem de perto. Janie está perdendo o controle de sua vida, e o comportamento chocante de Cabel trás graves conseqüências para ambos.

Publicado: Atualmente já foi publicado no Brasil, logo para quem não gosta de ler em inglês ou baixar traduções pode ficar a vontade.

Pontos positivos:
A idéia do livro é genial, desta vez a Janie está trabalhando para a capitã junto com o Cabelem um mistério que envolve não apenas professores, mas também, alunos. Quando percebe que nos sonhos dos mesmos ela não encontra maiores pistas para resolver o mistério, percebe então que deverá se aproximar dos suspeitos trazendo um grande desconforto para Cabel que quer protege-la a qualquer custo e simplesmente embora saiba que precisa, não consegue aceitar corretamente que ela se envolva de tal forma. A harmonia entro os dois começa a se rachar, mas, o cuidado do Cabel para com ela assim como ele saber o erro que está cometendo e a tentativa dele de não comete-lo não pode deixar de me conquistar neste caso simplesmente emocionante.

Pontos negativos:
Admito, estes foram os que mais pesaram. O caso é brilhante, o relacionamento com o Cabel foi envolvente, mas, a partir deste livro a série começa realmente a desandar na minha opnião. É claro para qualquer um que acompanha que a Janie nunca teve uma das melhores vidas (isso para não falar que era simplesmente um inferno), mas, nada como a sucessão que se inicia neste livro.
O fato é que a Janie recebe alguns arquivos que começam a mostra-la as consequências de ser uma apanhadora de sonhos. A partir deste momento toda a narrativa cria uma clima melancólico para não dizer depressivo, onde o que antes parecia ser uma melhora na vida da Janie agora se mostra uma maldição terrível.
A personagem que aparenta ter tido uma vida inteira de sofrimentos parece que está para ter de aguentar uma barra ainda pior e como no momento as coisas estão um tanto quanto confusas com o Cabel ela se sente ainda mais desamparada de forma que se eu podesse descrever a vida da Jane neste momento em poucas palavras seria:
A beira do precipício

Enfim: Uma série fenomental que começa a desandar neste livro com seu clima depressivo nos deixando pensar somente algo como "poxa, será que a vida dela nunca será melhor?". É claro que isto é algo mais pessoal. Não gosto de livros quando deixam climas depressivos continuados, mas, se você gosta fique a vontade, a série é bem escrita e o caso que o livro narra é muito bom.

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