O Escafandro e a Borboleta

Quando minha professora de Enfermagem Clínica passou esse filme como trabalho, eu logo pensei "nossa, deve ser um filme chato, ainda mais com ESSE título". Mas não se engane, nem um pouco. Esse filme é maravilhoso, muito bem elaborado, apesar que apresenta uma história TÃO triste, perturbadora e comovente! Afinal, este filme, centrado na personagem Jean-Dominique Bauby, escancara ao mundo o que ocorre quando alguém sofre o temido Acidente Vascular Encefálico (AVE) na região do tronco encefálico e desenvolve uma condição rara, porém severa, conhecida como a “Síndrome do Encarceramento” ou LIS (Locked-in Syndrome termo em inglês). Tal estado leva a imobilidade quase total dos movimentos corporais, preservando somente as faculdades mentais. O paciente torna-se, literalmente, preso em seu próprio corpo.
Assistindo esse filme você não só vai as lágrimas como repensa melhor sobre a vida, a morte, o encarceramento. Esse é um filme para refletir. Eu recomendo e espero que muitos possam apreciar essas duas obras-primas: O filme e a vida.

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O Escafandro e a Borboleta (2007)





Título original
: Le Scaphandre et le papillon

Direção: Julian Schnabel
Gênero: Biográfico. Drama.

Tempo: 112min
País: EUA; França

Sinopse:
Jean-Dominique Bauby (Mathieu Amalric) tem 43 anos, é editor da revista Elle e um apaixonado pela vida. Mas, subitamente, tem um derrame cerebral. Vinte dias depois, ele acorda. Ainda está lúcido, mas sofre de uma rara paralisia: o único movimento que lhe resta no corpo é o do olho esquerdo. Bauby se recusa a aceitar seu destino. Aprende a se comunicar piscando letras do alfabeto, e forma palavras, frases e até parágrafos. Cria um mundo próprio, contando com aquilo que não se paralisou: sua imaginação e sua memória.


Fonte: Cinema Menu
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